O segredo da sucupira

 Lúcio Alves Oliveira

Na região da Boa Sorte, durante a década de 60, coisas estranhas vinham assombrando os moradores daquela região. Relatos de um professor que exerceu seu ofício na localidade, conta que a vegetação da região era muito densa, e mesmo sendo um povoado na zona rural do município de Araguatins, os moradores residiam longe uns dos outros.

Em um trecho do povoado da Boa Sorte havia um mistério que encafifava os moradores. Por ali nos arrabaldes de uma enorme e centenária árvore da espécie Sucupira, surgiam aparições que corriam atrás dos moradores e viajantes que passavam por perto.

Jovens contavam que em pena luz do dia, ao tentarem subir na enorme árvore sentiam ser puxados pelas pernas. Os mais corajosos que teimavam em subir, contavam que recebiam beliscões e empurrões ao agarrarem no tronco da enorme Sucupira.

Sem saber de nada, certo viajante acompanhado de seu cachorro, ambos cansados da viagem pararam na frondosa sombra. O homem amarrou seu cavalo à sombra e se deitou apoiando sua cabeça na raiz da grande árvore.

Surpreso, começou a escutar cochichos em uma língua estranha. Foi quando viu um vulto esfumaçado de um índio velho que lhe fazia sinal para que saísse dali.

O cachorro latindo muito para a aparição, começou a cavar entre as raízes. De repente descobriu enterrados ossos humanos.

Assustado, o viajante procurou as autoridades locais, que após várias investigações descobriu que ali, no entorno da frondosa Sucupira havia um cemitério indígena de uma tribo muito antiga, que foi extinta a muitos e muitos anos pelos bandeirantes que passaram por esta região à procura de ouro.

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