O Boto

Adelmar Borges

Essa era mais uma das histórias que vovó contava

Numa residência ribeirinha, quando havia uma festa

Um rapaz simpático, bem trajado chegava sorrindo,

Com um chapéu caindo sobre a testa.

 

Às moças lançava um olhar de simpatia,

Da mais bonita tentava se aproximar

Aos encantos do rapaz a mulher não resistia

Ele, com delicadeza lhe chamava pra dançar.

 

A sala, à luz de lamparinas era iluminada.

Assim que o galo cantava anunciando a madrugada,

A multidão barulhenta no terreno se agrupava.

 

Nesse instante, o estranho da festa saía, sem se despedir,

Com passos lentos

Para o rio se dirigia, ao entrar na água,

Em boto novamente transformava.

E o rapaz formoso, imergia nas águas do rio Araguaia

Para trás centenas de moças suspiravam, desejando ver novamente aquele sorriso

Aqueles olhos que a lua iluminava e no balancê da música o cabelo bailava.

Realização:
Equipe:

Lucinalva Ferreira, Davino Pereira Lima Júnior, Osmar Dantas, Agna da Silva Gomes Santos, Sirleide Lopes Martins Dantas, Laiany Paulino de Queiroz, Vitória Maria Tavares Lima,  Luemily Karine Saraiva de Sousa, Juliana Déborah Oliveira da Silva, Laila Jaqueline Santos Claudiano, Ana Paula Oliveira Borges, Andressa Silvino de Sousa, Letticya Silvestre Carvalho.